Você gosta de fazer negócios? Sabia que através do associativismo é possível?

O famoso insight da vida

Antes de mais nada vamos pensar como fazemos nossas relações comerciais, nossos negócios, como vendemos e como ganhamos dinheiro, dinheiro é bom, ou simplesmente necessário, não é mesmo? Quem aqui gosta de dinheiro, tranquilidade, ou simplesmente paz de espírito?

Para isso descreveremos à vocês como algumas das formas de relações que mudaram a nossa forma de ver os negócios, as possibilidades de ganhos e o crescimento pessoal e profissional. Pessoalmente gosto muitíssimo da frase: “Relacionamentos geram negócios e negócios geram resultados”, daí vem a grande sacada, em entender que através de sistemas, órgãos, entidades, organizações onde tenhamos a possibilidade de estar em conexão com pessoas, teremos sim, a possibilidade de estabelecer relações, trocas, ou o tão famoso networking, onde na maioria das vezes conseguimos ter a percepção que estamos de fato inseridos num ecossistema, esse sendo a fonte das relações pessoais que fazem a conexão para o desenvolvimento econômico acontecer.

Como bem diz uma grande amiga, sabe dessas que é nos apresentada através desse ecossistema, “Pessoas se conectam com Pessoas”, sendo assim, entendemos que através do Associativismo, do Cooperativismo poderemos enfim ter conexões frutíferas e ainda mais interessante, trazer mais pessoas para esse, que costumamos chamar de movimento associativista.

Mais tecnicamente, do que estamos falando:

O conceito mais básico do que é uma Associação, podendo a mesma ser caracterizada como uma organização resultante da reunião legal entre pessoas, com personalidade jurídica, para a realização de um objetivo comum.  Complementando, agora vem o detalhe importante, sem fins econômicos e formada por “voluntários” (opa, ninguém é obrigado a fazer parte de uma associação). Mais um detalhe, sem remuneração. No geral, ainda muito pelo contrário, o associativismo, não raramente, ainda exige que, além da sua dedicação pessoal, você ainda tenha que despender de certos recursos financeiros, seja para a manutenção regular da atividade associativa, ou para poder, literalmente, fazer as coisas acontecerem.

São exemplos, juridicamente falando, de associações, o Rotary, o Lyons, as Associações Comerciais, as APAEs, as Associações de Catadores e de Reciclagem, as Associações de Bairros, os Observatórios Sociais, dentre tantas outras possíveis. Perceba também que, o apartidarismo faz parte do cotidiano das associações sérias e éticas. Logo, fica clara a diversidade de atividades associativistas, sua seriedade, bem como a sua amplitude de atuação.

Queremos ressaltar, em todas elas há uma importância muito grande da sua relevância social. Outro detalhe, peguemos o Estatuto Social de qualquer uma delas, e iremos encontrar não um único objetivo para sua existência, mas, vários, logicamente partindo de um mais específico (o motivo, a razão primeira que leva as pessoas a se unirem), mas também apresentando vários outros objetivos menos específicos, mais generalistas, “secundários” (mas, não menos importantes) que normalmente são lutas pelo desenvolvimento e pelo bem estar do ser humano.

Ainda podemos dizer que as associações são um dos maiores exemplos da democracia, pois cultivam princípios como: a liberdade, a igualdade dentre seus pares (inclusive, a impessoalidade), a legalidade, a moralidade, o decoro, a publicidade de seus atos, a transparência (a moderna “compliance” e o “accountability”), logo, a eficiência (quiçá, a eficácia), e sobremaneira a razoabilidade. O mais interessante de tudo, é que as “associações” são verdadeiras escolas de desenvolvimento humano, quase tão antigas, quanto a própria essência humana. Ah, as “guildas” da idade média já eram grandes exemplos de atividade associativista. Citamos esse exemplo apenas para lembrar que eram espaços de proteção, defesa de interesses, de educação, de capacitação, de desenvolvimento técnico, de articulações e, até mesmo, de assistência (e de política, detalhe, apartidária).

Falando brevemente das Associações Comerciais, amadas e defendidas por nós com “unhas e dentes” (rs), vemos as mesmas como berços da organização associativista e até cooperativista, além de espaços de protagonismo na história de seus municípios, do próprio estado, quiçá, da nação. No geral, todas estas instituições trazem em seus estatutos, já nos primeiros artigos (ou capítulos) uma lista de razões para sua existência, donde podemos destacar alguns tópicos (utilizaremos como exemplo a ACIAPAR, Associação Comercial Industrial e Agrícola de Pontal do Paraná), por essa estar na cidade onde residimos e laboramos: I. Contribuir para o Desenvolvimento (...), II. Defender os interesses dos Associados (...), III. Incentivar a Unidade (...), IV. Pugnar pela realização de Obras (...), V. Auxiliar na formação de Entidades (...), VI. Esclarecer a Opinião Pública (...), VII, apoiar os Poderes Constituídos (...), VIII. Pugnar pela Democracia e Liberdades Fundamentais (...), XIX. Etc e tal (e por aí vai).

Mas, objetivando chegar conclusões finais, observe, especialmente, os itens acima: I, IV, V, e VI. Todas as associações, especialmente as comerciais e empresariais, lutam pelo desenvolvimento das suas cidades, consequentemente de sua economia, sendo assim do seu empresariado, no nosso caso, nós, empresários, empreendedores, profissionais liberais, lembra? Nós que gostamos de dinheiro e de fazer negócios. Resumidamente, existimos, falando aqui como Associações Comerciais, para defender os interesses coletivos.

Para encerrar, de fato, o que sugerimos nesse artigo é que você nosso leitor possa refletir, analisar e responder a pergunta que mais nos é feita: Porque participar de uma Associação Comercial? Porque como mulher, é importante estar envolvida nos grupos de mulheres associativistas (chamamos aqui de núcleos)?

 Esperamos de fato que com a leitura desse breve artigo, também muito embarcado com as nossas crenças e emoções pessoais mas com objetivos muito claros, de despertar em você a vontade de fazer parte desse movimento, de estar nesse ecossistema e evidentemente que dele, colhendo os resultados e compreendendo de fato o poder do “juntos” vivendo conosco a máxima “Juntos, certamente, seremos muito mais fortes”.

Rossany Zappe - Vice coordenadora Cacileste Mulher - Pontal do Paraná - PR

Data de Publicação: 27/07/2023

Autor: Rossany Zappe - Vice coordenadora Cacileste Mulher - Pontal do Paraná - PR